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2023




As soon as Christmas ends, every year my social media gets filled with posts of retrospection, reflection, and New Year's resolutions from friends and acquaintances, and it's precisely about this that I (coincidentally) resolved to talk about today.


2023 was a crazy year, to say the least, in a general sense, considering the various bizarre events we saw on TV, combined with that infamous end-of-the-world feeling that seems to have been following us since 2012 (or was it much earlier?).


Despite everything, seemingly all the bad luck, karma, and misfortune I experienced in 2016-2020 seemed to change course and seek out new victims, giving me a breather. And what a breather it was!


God was very generous to me this year, and honestly, most of the time, I felt like I was living in a movie in which I wasn't the protagonist - and that's great because I felt like the best friend of the protagonist, the one who gets some spotlight and a decent paycheck but doesn't have hundreds of paparazzi swarming the gate while she buys bread. Nothing external affected me, despite wars, climate disasters, and all sorts of misfortunes, and I moved with my family as soon as we felt that it wasn't our place. But not just any place. Perfect places, from movies, from books, the ones I've dreamed about my whole life.


When I travel or move, it feels like everything left behind becomes a planet I'm no longer a part of; friends, family, and all the small and big problems of that city are no longer part of my reality. At times, this made me sad because I felt like I was losing those people and places I had grown attached to; at other times, it gave me space to appreciate new landscapes and understand what I really wanted to do with my life, and I think only recently I've been finding clues.


This blog, writing, cooking, reading, photographing, traveling, crocheting, and creating... Clues that led me back to the thrill of doing something enjoyable just for pleasure. And of course, I speak of this awareness of my privileged position, where I had total support and encouragement from my now-husband. And this new title also checked off my list this year, the old dream of finding the love of my life.


So, cooking in the Bosnian summer, sipping hot chocolate in the English winter, photographing the beautiful islands in the Croatian autumn, and getting married in the humid and warm Costa Rica (about which I still need to write), I can certainly say that this year was particularly spectacular, without a shadow of a doubt. If I were a millionaire or even a Hollywood protagonist, this would be my "sabbatical." But this year, I also realized that it's a blessing to be a simple anonymous person.


And it's from this delightful conclusion that I draw the great lesson, old but never forgotten, of being grateful. Last year, I made wishes during the New Year's countdown, as I do every year, and this time they actually came true. But, considering the immense generosity of the Creator, this year, while the fireworks explode and the champagne glasses clink, I will joyfully say to Him: thank you!





 

2023

Assim que o Natal acaba, todo ano minhas redes sociais se enchem de posts de restrospectiva, reflexão e resoluções de ano novo de amigos e conhecidos, e é exatamente sobre isso que eu também (coincidentemente) resolvi falar hoje.

2023 foi um ano no mínimo muito maluco num panorama geral, considerando as diversas bizarrices que vimos na tv, unidas àquele famigerado clima de fim de mundo que parece nos perseguir desde 2012 (ou seria bem antes?).


Apesar dos pesares, aparentemente todo o azar, carma e má sorte que vivenciei nos anos de 2016-2020 pareceu desviar a rota e procurar novas vítimas, e me dar um respiro. E que respiro!

Deus foi muito generoso comigo esse ano, e sinceramente na maior parte do tempo, senti que vivia um filme no qual eu nao era a protagonista - e isso é otimo, porque eu me sentia a melhor amiga da protagonista, aquela que ganha destaque e um cachê bem alto mas nao tem centenas de paparazzi rodando o portao de casa enquanto ela vai comprar pao. Nada exterior me atingia, apesar das guerras, desastres climaticos, e toda ordem de má sorte, e eu me mudava com minha familia assim que sentiamos que aquele nao era nosso lugar. Mas nao qualquer lugar. Lugares perfeitos, de filmes, de livros, com os quais sonhei minha vida inteira.


Quando eu viajo ou me mudo, sinto como se tudo que ficou pra trás virasse um planeta do qual nao faço mais parte; amigos, familia e todos os pequenos e grandes problemas daquela cidade já não fazem mais parte da minha realidade. Em alguns momentos, isso me deixava triste porque sentia que estava perdendo aquelas pessoas e lugares dos quais me apegava; em outros pude ter espaço para apreciar novas paisagens e entender o que eu realmente queria fazer com a minha vida, e acho que só recentemente eu tenho encontrado pistas.


Esse blog, escrever, cozinhar, ler, fotografar, viajar, crocheter e criar… Pistas que me levaram de volta ao frio na barriga de fazer algo gostoso, apenas por prazer. E claro, falo disso consciente da minha posição privilegiada, em que tive total apoio e encorajamento do meu, agora, marido. E esse novo título também me fez riscar da minha lista esse ano, o antigo sonho de encontrar o amor da minha vida.


Então, cozinhando no verão da Bósnia, bebendo chocolate quente no inverno inglês, fotografando as belas ilhas no outono na Croácia, e me casando na úmida e quente Costa Rica (sobre o qual eu ainda preciso escrever), eu com certeza posso dizer que esse ano foi particularmente espetacular, sem sombra de dúvidas. Se eu fosse milionária ou mesmo uma protagonista de hollywood esse seria o meu “sabático”. Mas esse ano também percebi que é uma benção ser uma simples anonima.


E é dessa deliciosa conclusão que eu tiro o grande ensinamento, antigo mas nunca esquecido de ser grata. No ano passado, fiz pedidos durante a virada do ano, como faço em toda virada, e dessa vez eles realmente se realizaram. Mas, considerando tamanha generosidade do criador, esse ano enquanto os fogos estourarem, e os champanhes tilintarem, eu vou com o maior prazer dizer a Ele: obrigada!

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